domingo, novembro 30, 2008

Curtas: The Dirdy Birdy

The Dirdy Bird (1994), por John Dilworth, é um filme de animação com um estilo de humor muito semelhante àquele que nos é apresentado por Ren & Stimpy. Quem gosta dessa série certamente que irá gostar desta curta.


sexta-feira, novembro 28, 2008

Uiii...

Vi agora na televisão um anúncio que normalmente me passaria ao lado, contudo tratava-se da publicidade ao novo álbum de João Pedro Pais, não que o novo trabalho desse artista (de meia tijela) me interesse particularmente. O título do álbum é que me deixou com a pulga atrás da orelha, a palma e a mão!
Isto é caso para perguntar: Mas oh rapaz, o que queres inisinuar com esse título? Há gajas nuas no desdobrável ou pensas que o pessoal com a tua música... tal? Ui... Estás parvo?

terça-feira, novembro 25, 2008

Diesel XXX Party Invitation Video

Não conhecia este anúncio, está demais!

sexta-feira, novembro 21, 2008

Acerca do Adjunto do Alex



Óoo Palhaço! Rapaste o bigode e enganaste-nos bem!

Afinal continuas o mesmo xoné mas sem o bigode!
Deves ter jeito é para aparar coisas, tipo o relvado do Manchester. Volta para lá e não voltes!

Daqui não comes.

Acerca da Lurdinhas


Definição de ministra da educação aka Lurdinhas para o Prime Minister:

Cabra facista que nunca teve um orgasmo na vida e que não gosta de sexo porque é uma coisa badalhoca.

Beata pré-reformada que se vendeu a um politiqueiro e que cuja única sensação excitante que jamais conheceu é bater com o pé no chão e dizer "Não!".

Há mais ideias? Sirvam-se da caixa de comentários como se fosse o WC da vossa casa!

quarta-feira, novembro 19, 2008

Dedicado a todos os adultos contemporâneos , pseudo-intelectuais e neuro-hipocondríacos (ou seja, todos nós.)

Dizem que todos os dias devemos comer uma maçã por causa do ferro e uma banana por causa do potássio.

Também devemos comer uma laranja por causa da vitamina C e uma chávena de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.

Todos os dias devemos beber dois litros de água (sim, e depois uriná-los, o que requer o dobro do tempo que perdemos para os beber).

Todos os dias devemos comer um Actimel ou um iogurte por causa dos "L. Casei Immunitas", que ninguém sabe muito bem o que raio é, porém parece que se não engoles pelo menos um milhão e meio destas bactérias todos os dias, começas a ver desfocado.

Todos os dias devemos tomar uma aspirina para prevenir os enfartes e um copo de vinho tinto, também para prevenir os enfartes.

E um outro copo de vinho branco porque faz bem ao sistema nervoso. E um de cerveja que já não me recordo para que é.

Se os bebes todos juntos podes ter uma hemorragia cerebral mas não te preocupes porque nem te vais dar conta.

Todos os dias devemos comer alimentos ricos em fibras. Muitas, muitas fibras... até que consigas defecar um camisolão de lã.

Devemos fazer entre 4 a 6 refeições por dia, ligeiras, sem esquecer de mastigar 100 vezes cada bocadinho de comida. Fazendo as contas, só no comer lá se vão 5 horas.

Ah!, e depois de cada refeição é preciso lavar os dentes, ou seja: depois do Actimel e das fibras lava os dentes, depois da maçã lava os dentes, depois da banana lava os dentes... e por aí afora se ainda te sobrarem dentes na boca, sem esquecer de usar o fio dental, massajar as gengivas e bochechar com um elixir oral.

É melhor fazer obras, ampliar a casa de banho e meter um leitor de CD's, porque vais passar muitas horas lá dentro.

É necessário dormir 8 horas e trabalhar outras 8, mais as 5 necessárias para comer, tudo isto dá 21 horas. Sobram-te 3 e reza para que não haja trânsito.

De acordo com as estatísticas, vemos televisão 3 horas por dia... Pois é, mas não se pode, porque todos os dias devemos fazer uma caminhada de pelo menos meia hora (por experiência própria: depois de 15 minutos volta para trás, senão a meia hora torna-se uma).

É preciso saber conservar as amizades porque estas são como as plantas, devemos regá-las todos os dias. E até quando vais de férias, suponho.

Além disso, temos de nos manter informados e ler pelo menos 2 jornais e um par de artigos de revistas, para desenvolver uma consciência crítica.

Ah!, devemos ter relações sexuais todos os dias, mas sem cair na rotina: é preciso ser inovador, criativo e renovar a sedução. Para tudo isto é preciso tempo. E sem falar do sexo tântrico (a propósito, relembro que é preciso lavar os dentes depois de se comer qualquer coisa).

Devemos também arranjar tempo para limpar a casa, lavar a louça, a roupa e já nem digo nada se tivermos animais de estimação ou... FILHOS!!

Em suma, para abreviar, as contas dão 29 horas por dia. A única hipótese que me ocorre é fazer várias coisas ao mesmo tempo. Por exemplo: tomas banho com água fria e com a boca aberta, assim bebes os 2 litros de água. Enquanto sais do banho com a escova de dentes na boca, fazes amor (tântrico) com o teu/tua companheiro(a), que no entretanto vê televisão e te conta as notícias, enquanto aproveitas para limpar a casa.

Ainda te sobra uma mão livre? Telefona aos teus amigo! E aos teus pais! Bebe o vinho (depois de telefonar aos teus pais, vais precisar).

O Actimel com a maçã é o teu/tua companheiro(a) que to pode meter na boca, enquanto ele(a) come a banana com as fibras e amanhã trocam.

E ainda bem que já somos crescidos, senão ainda deveríamos tomar um suplemento extra de cálcio todos os dias.Uuuuf!

Se ainda te sobrarem 2 minutos, envia esta mensagem aos teus amigos (que devemos regar como as plantas) e fá-lo enquanto comes uma colherada de um qualquer suplemento de Magnésio, que faz mesmo muito bem.

Agora deixo-te, porque entre o iogurte, a maçã, a cerveja, o primeiro litro de água e a terceira refeição do dia com a dose diária de fibras, já não sei que raio estou a fazer neste momento, mas sinto que tenho de ir urgentemente sentar-me na sanita. Assim até aproveito para lavar os dentes!

Uma saudação especial para os homens e mulheres modernos


Enviado pela Mzinha, a ti amiga, muito obrigado!

segunda-feira, novembro 17, 2008

E quem escorrega também cai?

Photograph of a performance by Yves Klein at Rue Gentil-Bernard, Fontenay-aux-Roses;
October 1960, by Harry Shunk. Le Saut dans le Vide (Leap into the Void)

Hoje nem sei se me apetece voar ou estatelar-me no chão.
Se acreditar que vou voar é certo que me estatelo no chão.

Se acreditar que me estatelo no chão... Pode ser que evite atirar-me.
Assim não me estatelo no chão.
Do chão não passo...
Se oportunamente um coveiro, aproveitando o lanço, abrisse um buraco no local da queda, momentos antes de eu me atirar, aí passaria do chão mas também esbarrava noutro chão mais abaixo, o chão do buraco.
Nesse caso, se morresse da queda poupava trabalhos fúnebres.
Mas se o fundo do buraco for de terra molinha, nesse caso é um desperdicio de buraco, amparava-me a queda.

Um buraco é igual a meio buraco.

Se não acreditar que me estatelo no chão é porque sou parvo.

Se acredito que posso voar é porque sou parvo ou porque uso collants verdes e me chamo Peter Pan.

Com esse nome deveria ter uma amiga chamada Sininho.

Se tocasse flauta de pan, gostasse de pózinhos de pirilipimpim e tivesse uma amiga chamada Sininho, ou era rabeta ou andava metido nas drogas.
Rabeta não sou.

Mas as mulheres são estúpidas, se não fossem os seus seios não lhes passava cartão.

As mulheres até têm duas ou três coisas boas. Três, vá lá, algumas têm quatro.
Eu já usei collants, como as mulheres, elas nisso até são espertas.

O uso de collants é justificado nos homens se forem no formato de ceroulas com barguilha, se forem tipo super-homem é porque és rabeta. E tem de estar frio.
Um dia passeava pela rua e as minhas ceroulas tinham um buraquinho. Por um momento pensei que tinha um furo na coxa. Andar na rua com uma temperatura de -15º não é uma boa sugestão.
E eu tinha calças por cima das ceroulas.
Mais vale atirar-me.
Se me atirar é certo que vou cair, se for do alto, magoo-me por certo.
Eu sei que tenho razão, sei sim, e sei, sei porque estou a odiar...
E como eu odeio ter razão!

Ps: Não teria razão se estivesse na lua mas aí morria asfixiado, ou então gelado, se estivesse no lado negro.

sábado, novembro 15, 2008

Então meo?

Queres um cu quadrado e uma barriga redondinha? Não?
Então evita que o senhor do meo te entre em casa! Bolas!
Quando era pequeno só tinha uma televisão em casa e era a pretro e branco, refiro-me ás imagens.
A casa era verde por fora e beje por dentro e o caixote do televisor era castanho e preto.

Embora ainda não existisse televisão por cabo, o meu caixote já transmitia vários canais. Não, não tínhamos antena paranóica. A razão é que no monte da Penha estavam instalados uns transmissores e toda a região circundante de Guimarães tinha direito a vários canais à borla.
Nessa altura não fiquei com o cu quadrado nem com a barriga redondinha. Era esbelto porque o meu pai, por vezes um chato de primeiro, obrigava-me a ir lá para fora brincar, alegando que a televisão fazia mal aos olhos e à cabeça.
Eu gostava especialmente do canal RTL aos sábados, em casa dos meus avós viamos o Tutti Frutti, um programa de strip-tease, bem porreiro, pena já não apostarem nestas rubricas culturais.
A borla um dia acabou, ficaram apenas dois canais aos quais rapidamente se juntaram mais dois.
E o nível desceu, o Big Show Sic era o horror de qualquer domingo caseiro, preferia que levassem a fazer compras ao continente, apre!

E agora que praticamente nem via televisão, o senhor do meo apareceu-me em casa e meteu-me uma caixa debaixo do caixote. Como por mágia, dezenas de canais e wireless.
Este verão não fui ao mar, pouco viajei, não me meti em grandes andanças e nem sequer fui ao avante. O tempo estava uma porcaria, mas a culpa foi sobretudo do senhor do meo.
E agora dá-me para ficar numa especie de coma zen a olhar para qualquer coisa, como por exemplo um jogo de futebol de 1996, entre um Benfica de cacaracá e um Estrela da Amadora que sempre foi de cacaracá. E babo-me e estou a olhar mas não vejo nada.
Raisparta o senhor do meo, se te apanho!
Boi!

sexta-feira, novembro 14, 2008

Definições

O Paraíso é aquele lugar onde o humor é britânico, os cozinheiros são franceses,
os mecânicos são alemães, os amantes são portugueses e
tudo é organizado pelos suíços.



O Inferno é aquele lugar onde o humor é alemão, os cozinheiros são britânicos,
os mecânicos são franceses, os amantes são suíços e
tudo é organizado pelos portugueses ...
Obrigado Mzinha :)

quarta-feira, novembro 12, 2008

A minha próxima viagem...

Andaluzia, El Camino del Rey

Moribundo, coijo e tal, vamos?

terça-feira, novembro 11, 2008

O condicional

Já Eça de Queirós brincava com os brandos costumes portugueses, na mais absoluta aversão pelos diminuitivos, que não, não são queridos, efectivamente diminuem uma pessoa.
Não há para cá titis, nem mamãs, nem Aninhas, Barbrinhas, Pedrinhos, Vasquinhos nem Gonçalinhos, que se já não bebes do biberão tens é de te comportar como um... homenzinho!
E confesso que também fico logo de sobreaviso quando vêm ter comigo e é Medzinha para aqui, Medzita para acolá... Meus caros, seriedade! Convencem-me com argumentos, não com técnicas falaciosas de mind control.
Mas isto há dias e dias... e nalguns dias estamos mais expostos, mais sensíveis a essas técnicas manipuladoras que nos predispõem bem para o problema, antes mesmo de sabermos quanto é que nos vai ser arrancado da pele!
E se somos o que falamos, eis como os sabedores nos dão a volta:
-Não queres ver este filme?
-Vamos ver este filme?
Ah pois é! E se...
-Queria um cafezinho, se faz favor.
-Quero um café, obrigado.
Eu sou aquilo que falo e aquilo que escrevo, e uso o condicional mais do que deva. A partir de agora não há p'ra'qui indecisões, "ou sim, ou sopas", e era uma pratada de ossos qu'isto uma mulher tem de se alimentar!
(sim, sim, coijo e tal dieta)

segunda-feira, novembro 10, 2008

A origem da Medusa

Já muitos me perguntaram qual a origem da Lenda da Medusa, e como quem conta um conto acrescenta um ponto, aviso já que há várias versões da mesma história, pelo que aquilo que se disser aqui poderá não corresponder à versão que já conhecem.

Conta a lenda que as Górgones eram três irmãs (Esteno, Euríole e Medusa) de esplendorosa beleza, e de tal forma belas que se assemelhavam demasiado aos próprios deuses do Olimpo, atraindo as suas atenções e também a sua inveja.

Uma das Górgones, a Medusa, foi assediada de um modo bastante agressivo por Poseidon, deus dos mares e oceanos, e ambos estavam tomados de uma paixão de tal modo incandescente que nem respeitavam os locais de culto, tendo sido surpreendidos por Athenas, a deusa da sabedoria e da guerra, em actividades menos próprias dentro do seu próprio templo!

A decorrência de tal episódio é celebre: Athenas tomada pela ira e pela inveja da beleza da Medusa, transformou os seus belos cachos de cabelo em serpentes venenosas, deformou-lhe as feições e cobriu de escamas a outrora sedosa e macia pele. E, como achasse que tal castigo não era ainda suficiente, amaldiçoou-a com a solidão, já que todo o ser vivo que fitasse os olhos da Medusa era automaticamente petrificado.

Como ambas as irmãs da Medusa eram cúmplices no esquema dos encontros no templo de Athenas, a deusa condenou-as a uma eternidade de miséria e loucura, tendo-as desfeado e dado apenas um dente e um olho, que as irmãs tinham de partilhar.

Conta a lenda que Perseu, um dos muitos filhos de Zeus com meras mortais (este não foi pela técnica do cisne: chamaram-lhe chuva dourada... uiii!), para salvar a mãe das terríveis condições inflingidas pelo Rei Polidete, que a mantinha cativa, viu-se confrontado com a obrigação de lhe levar a cabeça da Medusa.

Não sabia Polidete que Perseu ia ter a ajuda dos deuses! De Hermes recebeu umas asas que colocadas nos pés lhe permitiam percorrer grandes distâncias em pouco tempo (o primitivo gato-das-botas), de Hades recebeu uma capa que lhe conferia a invisibilidade (tetra elevado a n avô do Harry Potter) e de Athenas uma espada e um escudo de bronze tão bem polido que reflectia imagens como um espelho.

Apetrechado com estes gadjets primitivos, lá foi o jovem Perseu em busca das Górgones, já que tinha sido previamente informado por Athenas que teria de perguntar primeiro a Esteno e Euríale do paradeiro da Medusa, e usando a capa que lhe conferia invisibilidade, conseguiu surpreender as irmãs em plena troca de olho e dente, instando-as a darem-lhe informações correctas em troca dos seus bens mais preciosos.

Munido dos conhecimentos de que carecia, Perseu dirigiu-se para a caverna da Medusa, num vale sombrio onde não se ouvia vivalma, decorado com estátuas com expressões de grande agonia.

Apesar de tremer de medo, o heroi seguiu as instruções de Athenas e conseguiu encontrar a Medusa e desferir o golpe fatal, decepando-a, olhando sempre e apenas para o seu reflexo no escudo de bronze.

Medusa, na altura grávida de Poseidon, pelo pescoço gorgolejante de sangue deu à luz Pégaso (o lindo cavalo branco alado e cuxti-cutxi, tetra elevado a n avô dos pequenos póneis), que viria a ser domado por Hierofonte, e Chrysaor, que seria o avô da Hydra (um dos sete desafios de Hércules).

No caminho de regresso a casa Perseu ainda teve tempo de salvar a bela princesa Andrómeda do monstro do oceano, e ao chegar ao palácio, gritando à mãe que fechasse os olhos, entregou ao Rei Polidete a cabeça descoberta da Medusa, que mantinha os mesmos poderes e assim petrificou o Rei numa expressão mista de incredulidade e horror.

Depois de muitas desventuras Perseu tornou-se Rei de Micenas e entregou a Athenas a cabeça da Medusa, tal como previamente combinado, tendo-a esta incrustado no seu escudo para assim apavorar (ainda mais) os seus inimigos.

domingo, novembro 09, 2008

Never there

Não sou nada arrumadinho no que toca a relações.
Normalmente apaixono-me pela pessoa errada, comprometo-me sem contar e quando a relação chega ao fim, já tarde e a más horas, sou o último a aperceber-me.
Durante a relação, a princípio costumo estar de pé atrás, pouco agradado com o desenvolver da coisa. Como se namorar fosse a pior coisa que me pudesse acontecer... E até hoje não tive prova em contrário.
Depois dumas semanas de estranheza, entranham-se no peito sensações agradáveis, o ego dispara e o sorriso fica estampado no rosto. Surgem os benefícios de partilhar uma cama e tudo é bom... De seguida emergem as primeiras dificuldades e incompatibilidades.
E era aí que tudo devia acabar, poupando-se meses ou até anos de altos e baixos.
Nunca mais aprendo.


sábado, novembro 08, 2008

Palermo

Já no final de uma movimentada e cansativa semana, fui dar uma voltinha e tomar um expresso na cidade de Palermo, na Sicília.

A cidade é muito movimentada e os sicilianos não são especialmente simpáticos, a condução é stressada, e a baixa da cidade é cinzenta e suja. É verdade meus caros, ficam por aqui as crónicas de meter nojo desta vossa relatora.

Depois das jantaradas no Windjammer, Dinning Room, Johny Rocket e PortoFino, das sessões de massagem no Spa, jakuzzi, do solzinho apanhado no convés, dos croussants com ricotta no Promenade caffee, das duas noites formais em vestido de noite, e de ter passado uma semana inteira a falar em inglês sobre gorjetas, percentagens de retail e intrigas de alcova, eu Medusasss declaro que os cruzeiros não são o meu género e que estou prontinha para uma roadtripp pela Europa. Voluntários?

sexta-feira, novembro 07, 2008

Pompeia







O que dizer de Pompeia?

Nada de novo sob o sol! Pompeia, destruída e soterrada pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. tinha bairros vermelhos, aproveitamente das águas pluviais, estradas empedradas com sistema de esgotos (arcaicos mas mais eficazes que o sistema utilizado na Idade Média), lojas com comida requentada (junkfood!), casas-de-banho e balneários públicos, ruas com carris, sistema de distribuição de água, diversos fontanários públicos com água potável... bem... viver em qualquer cidade romana naqueles tempos era muito melhor que viver numa qualquer capital europeia em meados do séculos XV d.C.

E os bairros vermelhos da altura? As mulheres da vida eram apelidadas de lupa (loba), pelo que as casas de meninas tinham o sugestivo nome de lupanar, e era bastante comum ouvirem-se uivos à noite, a chamar os clientes (isto faz-vos lembrar qualquer coisa?).

De acordo com os costumes da época, as lupae tinham de se diferenciar das restantes senhoras respeitáveis da cidade, livres, escravas ou libertas, pelo que tinham de andar vestidas com vestes coloridas, em contraste com o branco das vestes das patrícias, e usavam cabelos pintados e muita maquilhagem.

Mas já chega de palavreado, deixo-vos com os frescos sugestivos que as lupanarum apresentavam nos seus corredores! (é por isso que o blog tem bolinha vermelha!)





Ah, e deixo-vos também com a musiquinha que acompanhou os meus pensamentos todo o dia, se bem que apenas tenha cumprido as minhas funções nas ruínas de Pompeia.

Lollipop

Curtas: Rejected

E ainda, a cena de eu meter aqui uma curta de animação por semana. Atrasei-me um bocado e não conheço nada mais parvo do que isto e não sei nada acerca disto. Aparentemente é de
Don Hertzfeldt

E se não quiseres ver isto é porque és nabo e não sabes o que perdes!


Barak Med Laden

E quanto à viagem da med, o que tenho a dizer é... Pára de me meteres nojo!

Obama Sin Laden

Acerca daquele meia de leite ter sido eleito presidente dos EUA eu só tenho a dizer... Mas que raio isso me interessa?
Não marca golos pelo Benfica nem me vai dar um magalhães.
Ah... E o primeiro-ministro português continua a ser aquele palhaço triste que só tem piada quando imitado pelo tipo fedorento dos gato.

quarta-feira, novembro 05, 2008

Nápoles e o passeio pela costa de Amalfi

Neste dia a pobre da piquena armou-se em Lollipop e saiu do Voyager para o autocarro 11 às 7h30 da matina! Sim, viajar implica sofrimento, muitas horas de sono perdidas em farra ou em visitas vespertinas, mas claro, vale a pena!

E no que consiste o passeio, questionam-se vocês?
Infelizmente falhei a linda cidade de Nápoles (fica para a próxima visita), mas fiz toda a costa de Amalfi de autocarro.

Para quem não faz a mais pequena ideia do que isso significa, esqueçam as curvas apertadas da Serra da Estrela, com despenhadeiros alucinantes... É o mesmo que comparar os cavalinhos do carrocel com a montanha russa.

Caríssimos, aquilo era curva e contracurva, com uma parede rochosa de um lado e desfiladeiro do outro. O autocarro para fazer as curvas e contracurvas tinha de usar as duas faixas de rodagem, pelo que no outro sentido era bastante comum verem-se condutores pálidos e tensos, agarrados ao volante, a travar com força ou mesmos a fazer marcha atrás, porque o nosso condutor, como bom italiano, só conhecia um sentido (p'rá frente) e duas velocidades (depressa e muito depressa)!

As americanas sentadas na parte da frente do autocarro já só suspiravam "Jesus!", ao que a nossa bem disposta guia turística respondia "No Sinhora, our bus driver name is Arquelangelo!"

E enquanto viamos a nossa vidinha passar-nos pelos olhos, ornamentada por paisagens património da Humanidade, iamos ouvindo a "nostra Mamma Manuela" explicar num inglês com um sotaque italiano fortíssimo, que naquelas encostas escarpadas era proibido construir moradias, e que para transportar os materiais de restauro das que já havia, só de burro ou de helicóptero, soltando invariavelmente imprecações contra os italianos suicidas sentados em lambretas: "Look, another donkey! Stupido! Stupido!"

E assim passámos por Sorrento, Positrano, Praiano e Amalfi, tendo sempre por companhia a belíssima ilha de Capri, por onde Ulisses (ou Odisseus) terá passado na Odisseia, amarrado ao mastro do navio para poder ouvir o belo canto das sereias sem perder a vida!

Continua a lenda que depois da passagem de Ulisses, Poseidon irritado com o falhanço das sereias as terá transformado em pedra.
Hoje a Ilha de Capri é denominada de ilha dos amores, onde se respira um clima especial animado pela vegetação luxuriante.


Vista sobre o porto de Nápoles e o Monte Vesúvio


Positano com um vislumbre da ilha de Capri

Duomo de Amalfi

Equivalente às barraquinhas com terços e nossas senhoras de Fátima,
Galos de Barcelos ou Zés Povinho made in Caldas.
Mas mais giro: o Limoncello é bebida de grande teor alcoólico

Barack Obama!

Dizem os analistas que as propostas de fundo de ambos os candidatos eram muito semelhantes, que em termos económicos, sociais e política internacional, ambos se encontraram de mãos atadas face à péssima herança de Bush, contudo, é inegável que Barack Obama transporta consigo uma imagem de esperança e humanidade.
Temos grandes expectativas neste novo presidente, não nos desiludas!

terça-feira, novembro 04, 2008

Roma

Após a breve visita ao Vaticano, depois de tentar falar um italiano/inglesado/espanholado, comprensível para os locais, lá conseguimos apanhar um autocarro, que nos deixou a um quarteirão de distância da Fontanna di Trevi.
Diz a lenda que quem atirar uma moeda de costas para a fonte regressará a Roma brevemente.
Como Medusasss que sou, obviamente que não resisti e atirei duas moedas, desconhecendo a outra interpretação da lenda, que diz que quem atirar duas moedas encontrará um novo amor (aieee), e que quem atirar três obterá um casamento, ou um divórcio! (não tenho qualquer tipo de dúvida quanto à quantidade CERTA de moedas que vou atirar da próxima vez que for a Roma!)
À hora de almoço, completamente esfaimadas, deparámo-nos com o delicioso cheiro de castanhas assadas... mas meus caros, malogradamente! Cobravam 5€ por 6 castanhas! Bem dizia Obelix "Estes romanos devem estar doidos!".
Depois da voltinha da praxe pelas ruínas e pelo Coliseu Romano (que infelizmente não pudemos visitar por dentro, para grande desgosto meu), ainda tivemos tempo para uma viagem mais contemporânea, pelo metro de Roma.
Bem, é o sistema de metro mais abjecto, sujo, exíguo, feio e mal-cheiroso que alguma vez conheci (e já conheci bastantes!). Parafraseando uma amiga: "Não sei como é que não apanhei uma hepatite!".

Fontana di Trevi


Monumento a Vittorio Emanuele


Ruínas e parte do templo dedicado a Saturno (o tal que rege o meu signo).


Coliseu Romano "Ave Caesar, morituri te salutant"

segunda-feira, novembro 03, 2008

De Civitavecchia ao Vaticano

Ah pois é, as aventuras continuam!
O Voyager parou em Civitavecchia e daí fomos de comboio até ao Vaticano. O que dizer do Vaticano... hum... não vimos o Papa, não entrámos na Basílica de S. Pedro (uma enorme fila com 3 horas de espera), mas, meus caros, fui ao Museu do Vaticano e vi, maravilha das maravilhas, a Capela Sistina! Ahhh...


Basílica de S. Pedro. Viram bem o céu azul?



O Museu do Vaticano é tão rico em obras de artes, que as suas salas de exposição as têm dispostas assim, ao monte,
sem qualquer tipo de relação que não seja o período em que foram criadas!
Mamma mia, quanta beleza!

Galeria das tapeçarias: só tapeçarias a todo o comprimento e o tecto ricamente esculpido e pintado.
Tanta sumptuosidade faz confusão!


E Deus criou o Homem.
Pormenor da Capela Sistina, da autoria de Michelangelo.
(Sim Alex, estranhamente todas as partes são proporcionais menos as pudibundas)

domingo, novembro 02, 2008

Pisa

Ah pois é, não vamos sequer em metade da aventura!
Esta pobre aprendiz de turista no mesmo dia em que visitou Florença ainda teve um tempinho para visitar Pisa, mas foi só mesmo uma meia horita para ver a célebre torre de Pisa e dar uma voltinha para as fotografias.

Digo-vos... que decepção: a torre é minúscula, foi branqueada e ligeiramente endireitada... nada digna da fama que atrai.


Duomo ou Catedral da Santa Maria Assunta (a tal que ascende aos céus)


Fotografia tirada pela fotógrafa amadora: ah e tal, não é assim tão inclinada!

Fotografia tirada pela minha mana uma semana antes: não, as operações de restauro não foram assim tão céleres! A real pata é que fotografou a torre da perspectiva errada, que é o mesmo que dizer: podia-me cair em cima que não reparava!

No caminho de regresso passámos pela Base Militar, que estranhamente estava pejada das alternadeiras do costume. Sim, as tais que costumam alternar, e vestidas a rigor! Ao olharmos para a vedação fortemente armadilhada apercebemo-nos da realidade social por detrás de tal fenómeno: "those fences are not to keep people out, but to keep the soldiers in!"

sábado, novembro 01, 2008

De Livorno a Florença


Ah! Aos séculos que queria ir a Florença!
Para quem esteve atentos nas aulas de história e se lembra da época medieval e da época que se lhe seguiu, o Renascimento, sabe como esta cidade é uma referência imperdível, já que durante séculos concentrou poder, beleza e engenho.
De facto, há quem considere Florença como o berço do Renascimento, e origem da palavra mecenato. Com efeito, a família Medici foi pródiga em fomentar todas as formas de arte, demonstrando brilhantismo táctico e ampla visão estratégica, considerando o progresso como forma de suplantar outras nações, e dando um especial valor ao belo, não só por ser frequentemente inspirador de grandes feitos, mas também desencorajador de acções inimigas (não confundir com novo-riquismo, o belo aqui é representado em completa proporção e equilíbrio!)



Santa Maria del Fiori

Cópia em bronze do David de Michelangelo (o verdadeiro é em mármore)

Perseu vence Medusa
(Medusa, não Medusasss, não confundir para bem da vossa saúdinha, que se quer de pedra!)

Ponte Vecchio