domingo, julho 27, 2008

Lista não-esquecer-à-semelhança-do-faça-você-mesmo

-eu (põe-te também na lista, não vás esquecer-te de ti!) (pfeeee);
-shampoo (e a porra do amaciador, e do gel-duche!);
-papel higiénico;
-panela e frigideira;
-campig-gaz;
-esponja para lavar tachos;
-lava loiça (detergente, n'é);
-talheres/pratos;
-taça de plástico;
-copos (plástico + descartáveis);
-roupa (calças de ganga, t-shirts, tops e vestidinhos :p);
-roupa interior (não esquecer!);
-colchão (carrimato aka esponja);
-lanterna;
-tenda (não esquecer mesmo!);
-saco de cama;
-fato de banho (plural - se bem que para mim é mais bikiniS);
-escova de dentes;
-pasta de dentes (pah, e o creme de dia, e o desmaquilhante?);
-chinelos;
-sapatilhas;
-mantas (cenas para cobrir o chão);
-toalha de banho e praia;
-cadeado;
-carregador de telemóvel;
-sabão azul;
-bolachinhas (para roer);
-caramelos (pás quebras de tensão! :P);

NOTA BENNE: não esquecer a treta do dioralite, cholagut, nem das aspirinas, benurons, aspegic e nimed para a ressaca!

terça-feira, julho 22, 2008

Instantes


Maldizendo a vida que nunca mais passava, o tempo que escoava lentamente por nós, como uma brisa de Verão, mole, sem qualquer pressa. Rogando pragas ao tempo que teimava em permanecer, enquanto lutávamos incessantemente um contra o outro.

Em instantes o tempo mudou, e a maldição regressou três vezes mais forte: o tempo estagnou... fiquei parada no limiar das grandes coisas e da nulidade absoluta, sozinha.

E enquanto preenchia a minha vida de pequenas inutilidades, na fugaz tentativa de assim dar ânimo ao tempo, apercebi-me dos pequenos cambiantes que o tempo parado tinha:

O cheiro do sol que passa por dentro de um chapéu de palha numa tarde de Verão;

Uma maçã colhida da árvore e imediatamente comida;

Um olhar fugaz e tímido numa pequena confissão de amor;

Aquele abraço de amizade.

Um raio de luz num qualquer monte anónimo e distante, tão bonito!

A lua amarela e intensa do desejo.

As árvores murchas de calor, exalando o último suspiro.


E agora?

Agora o tempo mudou e vou aprender novas cores.

Momentos moribundos são momentos (de cair) redondos




Não me sentia bem, a ansiedade feria-me como garras de navalheiras, desatei a correr desalmadamente, sem rumo. É inicio de madrugada e chove imenso, quero lá saber, tenho de tirar esta sensação de dentro de mim, corro pelo meio da estrada, quero lá saber dos carros, aí vem mais um, vai buzinar para o caralho, já existiam humanos antes de criaram estradas e inventarem automóveis.
Corro mais um pouco e grito, berro e corro, os músculos das pernas parecem querer rasgar, a dor por estranho que pareça alivia-me, UugghaAaaRrrgh! O carro de há pouco passa novamente, buzina outra vez… Pára metros à frente, inverte o sentido da marcha, ouço o motor rosnar, não paro de correr, o carro arranca na minha direcção, vai passar-me a ferro.
Sem pensar, por mero instinto quando dou por mim estou deitado na valeta, ainda o ouço o motor do carro a trabalhar… Levanto-me e continuo a correr, desta feita entro pela vegetação que ladeia a estrada, aargh silvas, maldição, a minha mania com os calções! Sinto a sangue a brotar e a empastar-se na humidade dos meus membros inferiores.
Parece que os tipos do carro desistiram de mim, eu também estava mesmo a pedi-las, se calhar mais valia acabar com tudo… Já não consigo correr mais, estou encharcado, dói-me tudo, estou ferido nas pernas e nos braços, maldito silvado, depois admiram-se com os incêndios, tanta mata sem ordenamento. Avanço por um caminho de cabras que em conjunto com as árvores sugerem-me que vou em direcção ao inferno, é tudo tão sombrio e assustador, ainda bem que os ramos não ganham vida pois parecem estar mortinhos por me atacarem, siga para o abismo...
Estou definitivamente a cair para o lado, já não tenho forças, só quero dormir… Há luz ali ao fundo… Uma taberna… Entro cambaleando…
Uma senhora mal cheirosa de bata cinzenta com um padrão muito esbatido e irreconhecível dirige-se a mim, agarra-me, abraça-me e sei lá que mais. Embora tentasse ser delicada, senta-me à bruta numa cadeira que mal aguenta com o meu peso:
- Ai que coitado, está moribundo… Bebe, bebe que está quente, vou já buscar uma toalha, ai meu Deus, que se passou contigo… Este mundo, meu Deus, que se passou…
Interrompo-a sem dó, deixo a cólera apoderar-se de mim e…
- Dê-me um donut!…
- Mas, mas… Mas que diz, um donut, mas…?
- Dê-me só a porra dum donut… Um com buraco, quero a merda dum donut com um buraco e quero enfiar-me lá dentro por tempo indeterminado, já e agora!
Ouço madeira ranger e a cadeira acompanha-me enquanto me estatelo no chão… Mas porque raio… Porquê?




Why does it always rain on me?


sábado, julho 19, 2008

Porque há dias em que nos sentimos assim






Insane Clown Posse - Fuck the World

sexta-feira, julho 18, 2008

I've got a vision for this summer!

Sex Pistols - Holidays in the sun

terça-feira, julho 15, 2008

Natação

Dizem que natação é o exercício físico mais completo que existe.
Eu discordo, prefiro sexo dentro de água porque se mexe mais um músculo.

segunda-feira, julho 14, 2008

Dei tudo o que tinha!

Dá tudo pelo Optimus Alive!

Se o cartaz convencia, o seu preço aliado aos custos da deslocação e alimentação faziam-me duvidar se valeria realmente a pena.
Por um bilhete que custa a módica quantia de 80€ seria de esperar que houvesse campismo gratuito, mas não! Queres dormir confortavelmente no chão dum campismo 4 estrelas? Queres? Arrota aí mais 15€ porque este festival não é para luso, é para inglês ver!
Depois duma viagem chatinha e morosa, em que tive de trocar várias vezes de transporte e me deixa em cima da hora do evento, já me sinto todo roto, ainda estou a curar uma amigdalite e a miragem que tenho é duma fila interminável à porta do campismo… Começo a duvidar se valeria realmente a pena, o slogan não brincava, dá tudo o que tens!

Quando entro no recinto já três bandas tinham ido ao ar, pelo menos cheguei a tempo de The National, que não me desiludiram, pois eu já estava à espera que não me surpreendessem. Os tipos até são bons músicos, mas são uma seca e o vocalista é um bocado maricas! Quanto à música é aquilo que já se sabe, parecem sofrer de ejaculação precoce, sempre que o tema se torna interessante e empolgante, finou-se!
Gogol Bordello chegou logo depois com a sua carismática figura e de garrafa de vinho na mão, proporcionou-me o melhor concerto do festival. Muita energia, um violinista e um acordeonista cheios de vida e um par de dançonetes bem divertidas. Foi sempre a dar, estes ciganos sabem-na toda, até sabem trocar umas palavras em português, saudadi, muitja saudadi! Quem assistiu por certo questionava-se se iria ter forças para o que se seguia.
Para mim seguiu-se um momento para almoçar e encontrar uma nota de 10€ no chão. Nessa altura comecei a apreciar o recinto, é ao nível do queimódromo mas com mais terra onde também não se pode respirar, não por causa do cheiro a mijo (porque as casas de banho até eram porreiras para um festival), mas por causa da quantidade de pó que pairava no ar, espaços verdes, esses só os das alcatifas.
Neste primeiro dia ignorei o palco secundário por manifesto cansaço e ignorei The Hives por fazerem uma coisa parecida com música que parece qualquer coisa semelhante rock mal tocado… Só queria ver Rage Against the Machine e depois, chichi, cama!
Rage foi fabuloso, não desiludem nada ao vivo, bem pelo contrário, praticamente não houveram paragens e foi clássico seguido de clássico, a determinada altura já soava a propaganda politica e o povo estava rendido. Ainda tiveram tempo para agradecer ao nosso país por ter dado ao mundo o génio de José Saramago.

No segundo dia voltei a ignorar o palco secundário porque de cada vez que lá ia só me apetecia sair de lá, o melhor foi mesmo Kumpania Algazarra, moços simpáticos, que já no dia anterior tocavam à porta do recinto, é uma banda a acompanhar com atenção.
Nouvelle Vague foi cancelado, ai o meu rico dinheirinho, pelos vistos ficaram retidos no aeroporto em França, foi pena, em compensação o trio de John Butler tocou mais um pedaço, eu que não os conhecia fiquei agradavelmente surpreendido, tiveram bons pormenores, mas não praticam um som especialmente do meu agrado nem acho que justificassem actuar tanto tempo.
O momento mais especial e aguardado aproximava-se, ouve-se uma apresentação e irrompe Bob Dylan acompanhado pela sua banda. O primeiro quarto de hora foi deslumbrante, sentia-me na presença dum génio, estava feliz por estar frente a frente a um deus menor, era como se estivesse na presença dum Picasso, mas isso foram 15 minutos, depois comecei a estranhar nem um boa noite?, mais uns minutos e o gajo não vai sair do órgão?, mais uns minutos e o gajo parece estar a fazer de conta que está a tocar órgão… Havia um outro microfone vazio no centro do palco e uma guitarra pousada ao lado, de cada vez que Dylan dava um passo atrás para consultar uma folha de papel (deveria ser o alinhamento), pensava ser o momento em que pegaria na guitarra e interagiria com o público, mas não! Dali não saiu, o concerto acabou e foi o primeiro a abandonar o palco sem dizer agua vem ou água vai. Voltou, parecia contrariado, para vomitar um encore de duas músicas, a última, talvez a mais aguardada, Like a Rolling Stone, ainda o fez mostrar os dentes e murmurar ok my friends, antes de apresentar a banda, acabou a saber a pouco, a muito pouco, estás muito velhinho Bob…
Seguiram-se Within Temptation e Buraka Som Sistema, não percebi bem porquê, para mim depois de Bob Dylan não valia a pena ver nada assim tão… Atípico, fraco e piroso, kitsch mesmo!

No último dia não me deixaram entrar com o moscatel, era o Favaios ou Braddigan, venceu o moscatel. Já estava aquecido e deliciei-me com Xavier Rudd, aconselho a quem não conhece, o homem é um monstro, toca bateria, guitarra e três enormes didgeridoos ao mesmo tempo, ou quase. Não me lembro de Donavon Frankenreiter nem de Gossip, mas sei que assisti a pelo menos meia hora de cada. De Neil Young também não me recordo de muito a não ser que gostei e keep on rockin’ in the free woooorld!!!
Quanto a Ben Harper, aquela poça de água debaixo dos meus pés foi muito desagradável, o concerto foi bom, o dueto com o público pareceu ter sido giro, os seus fiéis estavam emocionados mas o tipo não pertence à minha igreja.

Contas feitas, valeu a pena, mas se tivesse ido apenas no primeiro dia tinha gasto menos dinheiro e tinha curtido quase o mesmo. Pelo menos vi Bob Dylan e posso gabar-me disso... Até ao fim dos meus dias, muahahaha!!


Se alguém quiser lavar as minhas sapatilhas, por favor deixe comentário.

domingo, julho 13, 2008

Coincidências daquelas II

Há quem dê um especial valor às coincidências. Eu confesso-me céptica e ponho-as no lugar que elas merecem. Sei sempre quem me está a telefonar antes de atender, não porque o nome esteja no visor (engraçadinhos), nem pelos toques personalizados (que já nem me dou ao trabalho): oiço o primeiro toque e sei: é a mãe, a tia ou a mana... Não sei porquê mas só funciona com estas três pessoas, talvez por serem as três pessoas mais importantes na minha vida... e quantas vezes não acontece descobrir o telefone interrompido, por também terem sentido o apelo de falar comigo.

Mas são coincidências, não passam disso mesmo mesmo: coincidências.

Se fosse supersticiosa e acreditasse no poder das ditas coincidências, ter-me-ia concerteza lançado de cabeça em relacionamentos estranhos e bizarros, desculpada pelo destino que nos quereria hipoteticamente juntar, quando na verdade apenas e tão somente partilhávamos os mesmos (bons) gostos sobre ambientes, bebidas e música.

E a acrescentar a todas estas histórias da carochinha, qual cereja em cima do bolo, ouro sobre azul, ou no meu caso, coffee and cigarrettes, eis que as coincidências não têm modo de desaparecer da minha vida.

Todos os Domingos os aviões andam doidinhos a sobrevoar os pinhais em redor da plácida localidade em que habito, voos rasantes aos pinheiros, insistentes, chatos! Não falha uma tarde de Domingo: o filmezinho da treta e o silvar dos motores dos aviões.

Talvez o mais avisado dos leitores esteja a imaginar que tal se deve por me encontrar perto de um aeródromo (condutores de Domingo de aeroplanos, olhem só que rica ideia!), ou que a minha humilde habitação esteja nas proximidades de alguma base militar. Mas não! Não!

Imaginemos as coisas assim:

Domingo. Dia Santo. Missa na sede da paróquia às 11h00. Compro tremoços na menina Augusta que se senta nos degraus e depois dois dedos de conversa com os compadres "Vejam lá que morreu o Fernandes, de cancro, foi a próstata, coisa ruim". Enquanto oiço as conversas acaricio o isqueiro que trago no bolso e pergunto "Compadre, dá-me lume? Esqueci-me dos fósforos em casa! Sabe o compadre que até tenho medo de andar com essas coisas nos bolsos, ainda me acusam de montar incêndios." Deixo-me andar a ver as famílias regressarem a casa, bebo uns copos na tasca da Benilde antes de me aviar: "Pernas para que vos quero". Não preciso de andar nem 600 metros para encontrar pinhais, olho por cima do ombro para ver se há alguém...

E os leitores pensam: que raio tem o facto do homem querer dar uma mijinha em paz, em plena natureza, com os aviões a sobrevoar a terreola da Med a baixa altitude?

Pois caros leitores, é fatal como o Destino, mas todos os Domingos temos incêndios no pinhais perto das nossas casas. É sempre fogo posto, com 2 a 3 pontos de ignição. Nunca atinge grandes proporções porque por cá ainda temos os pinhais limpos, e as terreolas são tantas, todas tão próximas e tão densamente povoadas que todos os meios aéreos necessários são prontamente disponibilizados.

E eu questiono-me... se é sempre mais ou menos à mesma hora, porque razão o homem ainda não foi apanhado? Há, de facto, cada coincidência...

Coincidências daquelas

Sabiam que por estes dias este blog fez 2 anos? (Só? Parece que foi há uma eternidade!) Não? Nós também deixámos passar a data, de tão moribundos que andamos. Sim, este blog sempre teve uma temática única e original neste país de fadistas: andamos mal, queremos andar melhor, eventualmente não fazemos nada para melhorar a nossa situação nem a do próximo, e quando as coisas melhoram um bocadinho, quais velhos do restelo, apressamo-nos a desmentir a felicidade com um profético: "Não dura para sempre". Santos da terra não fazem milagres, tsc tsc!

Bem sei, post da treta! Não temam! O Moribundo regressa não tarda nada da depravação da capital com novidades fresquinhas... Cá para mim escreverá um qualquer post surreal sobre o Mundo Moderno, a Raiva contra as Máquinas, gajas grávidas da águia do Benfica, a estátua do Eusébio (vendida em hasta pública para pagar parte das dívidas ao fisco), tudo misturado com muitas sandes de atum e milho doce comido directamente da lata.

Nós por cá, aliás, euzinha, desejo a todos os bloggers que vão de férias que as ditas sejam muito boas, que bem merecem por aturar este blog pouco interessante e com ares de ressabiado (esta palavra... é assim, sonoramente esclarecedora... sentiram? Rre-ssssa-bi-aa-da! Não podia ser mais directo e evidente, com a devida vénia para os que ficaram a norte-sul-este-oeste do paraíso).

Secundando o Trindade, Ide com o Bigfoot e que o Bigshoe vos acompanhe!

sábado, julho 12, 2008

Please Mr White save me from boredom

The Raconteurs - Level

quinta-feira, julho 10, 2008

Gift shop at your service

Moribundos que nem uma vaca louca, não negando a constatação inevitável que não somos só nós que andamos moribundos, mas também o blog e restante blogosfera (só blogues giros a fechar as portas, deviam ter vergonha, SHAME ON YOU!), vem por este meio demonstrar que mesmo muito fraquinhos, a escrever muito abaixo do nosso nível (excepção feita ao excelso colega de blog que quando está Moribundo escreve melhor, vá-se lá saber porquê!), recebemos aos longos destas últimas temporadas (tal e qual como no Sexo e a Cidade, mas sem o sexo e agora sem a cidade) uns prémios engraçados, que vão ser devidamente lincados (sim, que eu hoje tenho pachorra) para os felizes contemplados.

Começo por agradecer o prémio atribuído pelo primeiro autor que efectivamente conheço! Hannah, até temos muita atitude e tal, o problema é mesmo o coração de leão e o aspecto de gatxinha!
E claro que depois da descrição supra referida não podia premiar os machões cá da confraria, e nomeio a:


Tulaunia;
Maria Pilar;
Leila;
Marta;
Rita;
Ladybird :)***;
Maria do Blog;
Olá;
Mikita;


Continuando a lista de prémios, desta feita atribuído pelo Sadeek, que (ai a vergonha... ai que coro! Ai que não sei se deva!) afirmou CATEGORICAMENTE: "YOU MAKE MY DAY!" (não, não estou a inventar, foi o que ele disse, querem ver? Pah, descrentes, ímpios, pior que S. Tomé - olarila-o-que-eu-sei-de-religião!):

Pah, e eu pensei, pensei, requentei o repensado e reprensado, e eis que só me surgem estas ilustres personagens nos meus céleres deditos de blog addict:


Trindade;

Cabra Expiatória, irmã de minh'alma;
Hannah;
Hydra-friend lost in combat;
Inútil;
Maria Pilar;
Mary Birth, the Lifecooler;



O problema é que a lista de prémios aparentemente não tem fim, e eis que me galardoam a mim, moi même, com um blog award que muito me honra, e que não posso deixar de atribuir a todas as lindas meninas (que são todas!) lincadas na listinha ao lado (e sim, dá muito trabalho criar links para tanto gajedo).






E pensam vocês (mal, mal!), que o próximo prémio é só para a rapaziada!
Pois que não, este Beautiful Blogger Award é para todos (mesmo todos) os que se encontram lincados na listinha ali do lado! (olha eu tão generosa! Sou uma alminha caridosa!), com menção de honra e louvor a todos aqueles que se deram ao trabalho de mexer e publicar o resultado final do cartoonizer. :p



E eu sei que sabem que eu sei que apenas alguns sabem e os demais adivinham que o pessoal deste blog é todo muito puuuuuuuuroooo, muito peace and love, and everything's gonna a be alright, nooooooooooooooo woman no cry!

E nós sentimos esse apelo lunático, de quem não precisa de substâncias psicotrópicas para dar uma de "reggae spirit mother fucker", exalados do:


Alex;
Mokas;
Trindade;
Garras;
Sadeek;
Ruca.

E, imbuidos de vino veritas, determinamos que o prémio seguinte irá todinho para...

...mas mesmo todo, que moribundos é fracos de pernas bambas, mas firmes e resolutos na decisão a que nos autopropomos, e vai daí e gostamos muito de ti,

Olá;
e de ti, Pearl;
e de ti também, Maga;
e não me esqueci de ti, Rafeiro;
nem de ti, Ritinha;
e muito menos de ti CatDog.


E podia continuar, mas começam-me a faltar as palavras.
Também recebemos, já não sabemos bem de quem, o prémio Blog com Boas Energias (nós, boas? Só as energias? As energias? Então e a aura maquiavélica com que me auto-imbuo quando me apetece ressabiar, isso também é uma Boa Energia? Ó diabo!), que gostosamente passamos a:

Mary, the Lifecooler;
Artemisa;
Su;
Cat;
Shiuuu;
Primanocte;
Paulo e Zé.


E last, but not the least... e tudo porque como sabem não sou grande fã de criancinhas e eu não só não deixo os melhores pedaços para o fim, devoro-os mesmo no início (sim, deviam viver numa casa com gente gulosa: os cogumelos no meu prato voavam todos!), como a ordem dos prémios foi completamente aleatória, porque se fosse a ter em consideração determinados factores tinha ido para DJ e não para jurista, e é inadiável (ó se é, aos meses que já tens isto aqui) que, de uma vez por todas, determine que...

TODOS VOCÊS TÊM UM BLOG QUE É UM MIMO!

Ah... peace of mind! At last!

segunda-feira, julho 07, 2008

Funky weird, I say...


Toma lá :P

sábado, julho 05, 2008

Funky weird, I say...


Fui desafiada pela Cat e pela Maria Pilar para criar a minha personagem de Bd.
Como estão todos fartinhos de saber, aquilo que melhor me define é a loucura, é a facilidade com que mando o baralho de cartas ao ar e parto para um recomeço. Liberdade e responsabilidade.

E tenho de nomear 5 bloggers! eheheh

"Sigam o link do Cartoonizer e assumam o vosso lado de herói da BD!" - by Cat, in Overwhelmed by Life.

E pelos poderes que me foram conferidos pelo criador deste blog, desafio o MORIBUNDO e o MOKAS!

Coffee addict

Há pessoas tão viciadas em café que não precisam de publicidade para consumir café, e já o fazem há tanto tempo que se fidelizaram em determinadas marcas.
Eu sou fã indefectível das marcas Delta e Sical, mas confesso que o que gosto mais no café expresso que tomo várias vezes ao dia, não é a marca do café mas sim a marca da máquina que o retira au point: intenso, encorpado e espumoso. E nunca me engano quando depois de saborear um óptimo café, deito uma olhadela de esguelha (a medusasss é discreta), e confirmo: Cimbali, as melhores!

Mas reconheço a publicidade como uma forma de arte, quando bem feita, e por isso aqui vos deixo com uma que merece um louvor por chamar a atenção e cumprir todos os objectivos do marqueting sem ser ordinária ou vulgar.

sexta-feira, julho 04, 2008

E a senhora dona da voz fantástica

Brandi Carlile - The Story

Para mim...

...o melhor anúncio comercial do ano...



Superbock - director's cut - realizado pelo Zé Pedro


...e não é porque gosto de cerveja.

quinta-feira, julho 03, 2008

Ciências ocultas da treta


Longe vão os tempos em que a primeira coisa que lia na Cosmopolitan era o horóscopo, longe porque não só já não compro publicações desse alto gabarito, como me fartei das previsões claramente inflaccionadas de como a minha vida este mês é que é: se tem namorado upa-upa, é só lóve ine de eire; se não tem, vai encontrar o homem da sua vida, viver um grande amor, escaldante e tal, yeah!

Meses completamente anódinos depois, e sabendo-se que dicas da moda é na Vogue e jamais-em-tempo-algum na Cosmopolitan, descurei completamente o meu interesse pelas ciências do oculto, rara excepção feita à minha mana que me fez a carta astral e ao Hydra-friend que me diagnosticou uma certa apetência estranha por ter a Lua em Escorpião... Tudo coisas boas e positivas , que me punham a corar, afogeada de riso.

Contudo, e especialmente agora que me encontro numa fase de transição, em que tive de optar entre uma vida confortável junto daqueles que amo e lançar-me à vida numa outra cidade... eis que uma mocinha pequenina, de aspecto élfico e portadora de poderes especiais (don't ask, don't ask!), me lê a mão e no meio do meu universo estilhaçado me prognostica que:


- Vais viver pouco, praí até aos 50 anos.
(pah, sed tu! Ora bolas que não chego a velhinha, fino-me antes de chegar à reforma! Quais descontos para a Segurança Social, qual quê?!)


- Vejo que vais ter problemas de dinheiro.
(Eu o quê? Problemas com o papel sonante? Mas eu não ligo puto ao guito! Se eu não ligo nadie ao dinheiro, isso quer dizer que vou passar foooooooomeee! Oh vida desgraçada! Mas se eu vou passar fome isso quer dizer que não me vou realizar profissionalmente... vou ser desempregada!!! AAAAAAAAhhh, a minha vida a andar para trás!)


- Vais casar (vou?), e ter... 2 filhos (2???), e vais ter um amante. (Eu o quê?)
(Ora pois, a minha vida amorosa vai ser tão miserável, mas tão miserável que apesar de não me divorciar automaticamente ao primeiro (ou segundo) sintoma (por causa das crianças), vou ter um amante, um amante! Mesmo assim a minha vida vai ser tão asfixiante, mas tão deveras e inexoravelmente castrante, que me vou divorciar: ficar sem família, sem marido, sem amante, e pouco depois o ocaso!)


- És uma pessoa muito nervosa. Tu não tomas nada, de certeza?
(por esta altura devo estar com um aspecto completamente esgroviado do pânico: não há amor e uma cabana, apenas a cabana. Não terei amor, dinheiro, nem me realizarei profissionalmente.
Ah vida triste, eu a pensar que era mau ser-se nova-rica, afinal é muito pior ser-se velha e pobre! Toda a minha vida será um nada que se prolonga por um mar esquálido de inanidade...)


- E vejo que és muito ciumenta. Txeee, nunca vi mãos assim!
(Também eu nunca tive ninguém que me dissesse com tanta frontalidade que nasci para sofrer...)

quarta-feira, julho 02, 2008

Tese do mictar - a constatação

Pois que já tinhamos referido neste blog a última tese intelectualoide de café, com direito a resultados assombrosos na ordem dos 98% afirmativos, com direito a desvio padrão, que para os mais esquecidos se dava pelo nome de "Os homens quando mictam ébrios têm o hábito de falar com o vizinho do lado?".

Pois que temos novos desenvolvimentos a acrescentar ao caso, enviados pela nossa investigadora de serviço, a Mile, nos esclarecem que sim, que falam, e não só...

Agradecida Mile!

George Orwell


Animal Farm, traduzido em Português para O Triunfo dos Porcos, é um dos livros de George Orwell que conheceu maior divulgação, com a óbvia excepção de 1984, mercê do programa de fast-food-reality-show denominado Big Brother, inspirado não só em 1984, como numa versão cinematográfica do mesmo de George Lucas: THX 1134 (filme de culto de dificil visualização mas com crescente aceitação depois do sucesso de Star Wars).

Como sou uma boa medusasss, achei por bem deixar-vos a papinha toda feita! Dediquem este Verão a questões sociais! Os links conduzem à Wikipédia, ambos os livros existem traduzidos para português: O Triunfo dos Porcos nas edições Europa-América e o 1984 foi publicado pelo jornal Público aquando aquela colecção maravilhosa e muito completa de clássicos da literatura.

King of Spain - Animals - Part II

terça-feira, julho 01, 2008

Animal Farm

King of Spain - Animal Farm - part I

Levanto os olhos pensativa e contemplo os campos do Mondego que me circundam.

[The laws of Animal Farm are being read]

Snowball: No animal shall drink alcohol. No animal shall sleep in a bed. Four legs good, two legs bad.

[The chickens are very annoyed at this rule]

Squealer: Wings count as legs.

[The chickens realize that Squealer is right]

Group of sheep: Four legs good, two legs bad. Four legs good, two legs bad.

Snowball: [continuing the reading of the laws] No animal shall kill another animal. All animals are equal.

Todos nascemos iguais, mas há uns mais iguais que outros! E enquanto atendo a paisagem que se desenrola como um pergaminho antigo no ocaso do dia, a minha atenção vagabundeia por ruelas ensombradas pelos semblantes de todos aqueles que já conheci, numa atmosfera adensada por tantas coisas que já aprendi: muitas, imensas ovelhas, burros, cavalos, e porcos, muitos, porcos!

Para mim a revelação que Animal Farm encerra, independentemente das possíveis analogias com o regime socialista/comunista, é que a Vida não é democrática, há parvos e espertalhões, há pessoas talentosas e outras sem qualquer qualidade apreciável. O socialismo, os ideiais de que todos seremos melhores pessoas se formos pessoas informadas e com uma boa educação académica contêm a terrível falácia de se ancorarem em ideais: não queremos a perfeição, não almejamos ser melhores. Podemos ter um curso superior que isso não nos leva a pensar mais longe do que a casa da vizinha, ou o cabrão do ex-namorado que nos fez a vida negra. Na verdade haverá sempre porcos e haverá sempre ovelhas prontas a balir o último slogan:

"Four legs good, two legs better"

Oh!


Ou eu sou muito mau ou isto tem tanto de parvo como de piada:




Oh!



o que eu me ri!